No dia 26 de agosto de 1914 nascia o Palestra Itália. Esta caminhada, do Palestra ao Palmeiras, foi feita em meio a muitas dificuldades e lutas, mas rendeu momentos inesquecíveis. Uma das maiores paixões do torcedor palmeirense é a sua história. Quem a conhece sabe bem a razão e o motivo de tanto orgulho. Ela é rica, bela, cheia de lutas, glórias e conquistas.
Conquista como a do campeonato organizado pela FIFA em 1951, no Brasil, quando o Palmeiras se consagra campeão mundial de futebol, com o título tendo imensa repercussão internacional, exatamente um ano depois de perdermos a Copa para o Uruguai. O palco era o mesmo. Só que dessa vez o dia seria de festa. O Maracanã assistia ao Palmeiras empatar em 2 a 2 com a Juventus de Turim. Era só o que precisávamos: um empate, já que havíamos vencido o primeiro jogo. Nessa partida, nossos jogadores traziam a bandeira de nosso país bordada em suas camisas. Mais de cem mil torcedores no estádio gritavam “Brasil” ao final da peleja. Sim, o Palmeiras era Brasil.
De volta a São Paulo, de trem, nossos jogadores, ou heróis, chamados assim pelo povo, são recebidos por centenas de milhares de brasileiros de todas as torcidas, cores e raças. A nação estava redimida do fracasso da Copa. Jamais um time de futebol uniu em sua volta milhões de torcedores alviverdes, alvinegros, alvirrubros, tricolores...
E quatorze anos depois, em 1965, quis o destino que fôssemos Brasil de novo. E de novo vencedores. O Palmeiras, convidado a inaugurar o Mineirão, veste a camisa da seleção contra o Uruguai, e vence o jogo por 3 a 0. Por essas e tantas outras passagens é que o palmeirense, dizem, “tem um caso de amor com sua história”.
História que ainda nos reserva fatos como o emblemático ano de 1942, quando uma lei nos obriga a mudar de nome; o advento das duas Academias de Futebol nos anos 60 e 70; a grandeza de Ademir da Guia, um dos maiores jogadores de todos os tempos; e o Palmeiras da Era Parmalat, que nos presenteou com a Libertadores em 1999, entre tantos outros títulos, e nos fez reconhecidos em todo o mundo como exemplo de um futebol bem planejado.
Esse é um breve resumo da nossa história, orgulho de uma nação formada por 15 milhões de apaixonados alviverdes imponentes.
Evolução dos uniformes do Palestra ao Palmeiras
Muitos dizem que na primeira partida da vida do clube, quando o Palestra Itália venceu o Savóia de Votorantim por 2 a 0, conquistando a taça Savóia em 24 de janeiro de 1915, nossos jogadores teriam vestido camisas azuis. O fato, porém, não é verdadeiro.
À época da fundação do Palestra Itália já se estabelecera que as cores seriam verde, branco e vermelho, em alusão à bandeira da Itália. Na partida inaugural, o Palestra Itália vestiu camisa verde com punhos e golas brancas. Do lado esquerdo do peito, as letras “P” e “I” apareciam bordadas em branco e sobrepostas uma na outra. Os calções brancos e meias verdes, com uma faixa branca e outra vermelha, compunham os trajes dos futebolistas palestrinos naqueles anos.
Primeiro Uniforme
Em 1916, por conta da estreia do Palestra Itália no Campeonato Paulista, adotou-se um novo modelo de uniforme. As camisas permaneceram na cor verde, porém ganharam uma grande faixa central branca. Do lado esquerdo, o símbolo escolhido foi a Cruz de Savóia, que representava a Casa Real Italiana, em substituição as letras “P” e “I”. As golas e punhos permaneceram na cor branca, bem como o calção. As meias também não sofreram quaisquer alterações.
1916
Em 1917 houve nova mudança no escudo da camisa. A Cruz de Savóia dava lugar às letras “P” e “I”. Bordadas na cor verde, eram orladas por um triângulo em tom idêntico. As demais peças do vestuário dos atletas não sofreram quaisquer alterações.
1917
Em 1918, a camisa passou a ser verde, com os punhos e golas brancas. O distintivo foi mudado novamente. Seu formato passou a ser um círculo, orlado de vermelho. No centro, ao alto, um círculo menor, branco. Dentro dele o antigo triângulo, em verde, com as letras "P" e "I" entrecortando-se em branco.
1918
Foi assim até 1942, quando, após a mudança de nome para Palestra de São Paulo, e depois para Palmeiras, desapareceu o vermelho, ficando apenas o verde e o branco, com a letra "P" no centro, indicando a inicial do nome do clube.
Réplica do uniforme usado no título Mundial de 1951
Em 1959 o distintivo da camisa do Palmeiras sofreu nova alteração. O tradicional “P” dava lugar a um novo escudo, o qual permanece até os dias atuais.
1959
Em 1992, novas transformações, que marcaram o início da co-gestão com a Parmalat: a camisa verde, em tom mais claro que as anteriores, ganha faixas verticais brancas.
1993
No ano de 1997 as listras brancas deixam de existir no uniforme oficial, voltando a ser todo verde.
1997
Eventualmente, o Palestra Itália utilizou-se de outros modelos de uniforme que fogem dos padrões tradicionais estabelecidos como oficiais. Como exemplo, em 1929 e 1931, diante do Ferencvaros, da Hungria, e em 1954, diante do Corinthians, quando o time vestiu-se, aí sim, com camisas azuis.
1954
Outro caso similar aconteceu em 2000, quando a equipe do Palmeiras utilizou um modelo de camisa com várias tonalidades da cor verde em degradê.
2000
Em 2002 e 2006 o Palmeiras utilizou também uma camisa comemorativa na cor prateada.
2006
A partir de 2007, uma camisa na cor verde-limão foi utilizada como a terceira camisa do Verdão.
2007
Em 2009, o Palmeiras passou a ter um novo terceiro uniforme, o azul. No peito, o escudo é o brasão oficial da família Real italiana, a Cruz de Savóia, o primeiro símbolo do clube em todos os tempos. Já a cor azul da camisa é uma homenagem à origem italiana do Palmeiras, antigo Palestra Itália.
Taça do Mundial Interclubes 1951 |
Nenhum clube brasileiro colecionou tantas glórias quanto o Palmeiras, em todos os torneios e campeonatos que disputou. Estas conquistas nos campos de futebol colocaram o clube como o “Campeão do Século 20”, conforme o ranking de órgãos de imprensa e instituições de respeito – Federação Paulista de Futebol; O Estado de S.Paulo; Folha de S.Paulo; Revista Placar.
Internacionais
Mundial Interclubes: 1951
Copa Libertadores da América : 1999
Copa Sul-Americana Mercosul: 1998
Nacionais
Campeonato Brasileiro: 1960, 1967 (Taça Brasil), 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994
Copa do Brasil: 1998
Copa dos Campeões: 2000
Títulos Honoríficos
Campeão das Cinco Coroas: 1950/51
Campeão do Século XX
Interestaduais
Torneio Rio-São Paulo: 1933, 1951, 1965, 1993, 2000
Taça dos Campeões Rio-São Paulo: 1926, 1934, 1942, 1947
Estaduais
Campeonato Paulista: 1920, 1926 (invicto), 1927, 1932 (invicto), 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959 (supercampeão), 1963, 1966, 1972 (invicto), 1974, 1976, 1993, 1994, 1996, 2008
Campeonato Paulista Extra: 1926 (invicto), 1938
Taça Competência: 1920, 1926, 1927 e 1932
Torneio Início do Campeonato Paulista: 1927, 1930, 1935, 1939, 1942, 1946, 1969
Taça Cidade de São Paulo: 1945, 1946, 1950, 1951
Taça Laudo Natel: 1972
2º Quadro
Campeonato Paulista: 1917, 1919, 1920, 1922, 1923, 1926 (extra), 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1934, 1938 (extra)
1.) Internacionais
Taça Guarani: 1922
Copa Atilio Narâncio: 1923
Troféu Estevão Ronai: 1929
Taça Fanfulla: 1929
Taça C. Giusti: 1931
Torneio das Missões: 1947
Taça Peñarol: 1951
Troféu Cidade do México: 1952
Torneio do México: 1959, 1963
Torneio Quadrangular de Lima-Peru: 1962
Torneio Cidade de Manizales: 1962
Torneio de Florença-Itália: 1963
Copa IV Centenário do Rio de Janeiro: 1965
Taça Independência Brasil-Uruguai: 1965
Torneio Internacional João Havelange: 1966
Copa Brasil-Japão: 1967
Troféu Ramon de Carranza – Espanha: 1969, 1974, 1975
Troféu Cidade de Barcelona: 1969
Copa da Grécia: 1970
Copa do Atlântico: 1972 (invicto)
Copa Centenário da Imigração Italiana: 1975
Copa Kirin: 1978
Troféu Ademir da Guia: 1982
Torneio Euro-América: 1991, 1996
Copa Brasil-Itália: 1994
Torneio Lev Yashin-Russia: 1994
Copa da China: 1996
Torneio Naranja-Espanha: 1997
Troféu da Federação Internacional de Futebol-Alemanha: 1999
2.) Nacionais
Campeonato Brasileiro – Série B: 2003
3.) Interestaduais
Troféu Falchi: 1918
Troféu Rio de Janeiro: 1920
Taça Dr. Machado Lima: 1921
Taça Colônia Gaúcha: 1926
Taça ANEA: 1926
Taça A.A. das Palmeiras: 1930
Taça Porto Alegre: 1936
Torneio do Paraná: 1938, 1984
Torneio de Fortaleza: 1938
Torneio dos Campeões (Inauguração do Pacaembu): 1940
Troféu Rio Grande do Sul: 1946
Torneio Quadrangular São Paulo-Rio: 1952
Torneio Quadrangular do Recife: 1955
Torneio Maria Quitéria: 1997
Taça Governador de Góias: 1997
4.) Estaduais
Taça Pinoni: 1919
Taça Prefeitura de São Paulo: 1925
Torneio de Piracicaba: 1926
Taça Ballor: 1926, 1927
Torneio Estadual Pró-Estádio: 1931
Taça dos Invictos: 1933/1934, 1972, 1973, 1974, 1989
Troféu Campeoníssimo – Triangular dos Grandes Clubes: 1942
Torneio Roberto Ugolini: 1959, 1960
Troféu Piratininga – Quadrangular dos Grandes Clubes: 1963, 1965, 1966
Troféu A Gazeta Esportiva: 1979
Troféu José Maria Marin: 1987
Troféu Athiê Jorge Couri: 1993
1.) Internacionais
Troféu Malmoe: 1949
Taça Ribeiro de Carvalho – Costa Rica: 1952
Taça Presidente da República – Costa Rica: 1952
Troféu Valentin Suarez: 1956
Taça Adhemar de Barros: 1960
Troféu João Mendonça Falcão: 1962
Taça Saprissa – Costa Rica: 1964
Taça Osaka: 1975
Troféu Cidade de Lima: 1985
Troféu Oviedo – Espanha: 1989
Troféu América – México: 1991
Taça Lazio: 1992
Taça Reggiana: 1993
Copa Nagoya: 1994
Taça Jihan – China: 1996
Taça Xangai – China: 1996
Copa Rebook: 1997
2.) Interestaduais
Taça Jornal do Comércio: 1918
Taça Montenegro: 1920
Taça City: 1922
Taça Orminda O’Valle: 1923
Taça King: 1924
Taça Palestra Italia: 1925
Taça Fiat: 1926
Taça Sul América: 1927
Troféu Palestra Italia: 1928
Taça Flamengo: 1929
Taça Conde Matarazzo: 1929
Troféu Lineu Prestes: 1930
Taça Revanche: 1934
Taça Dante Delmanto: 1934
Taça Prefeito Dr. Guilherme: 1934
Taça Fluminense: 1934
Taça Palestra Italia: 1937
Taça Aniversário: 1937
Taça de Campeões São Paulo-Bahia: 1937, 1948
Taça Conde Francisco Matarazzo: 1938
Taça Máquinas Tonnanin: 1939
Troféu Leader Sportivo: 1940
Taça Armando Albano: 1946
Taça 7 de Setembro: 1947
Taça Mito: 1948
Taça O Esporte: 1951
Troféu Jornal dos Sports: 1961
Taça Rio Grande do Sul: 1965
Taça Cidade de Curitiba: 1966
Taça Julio Botelho: 1967
Taça Apucarana: 1967
Taça Cidade de Goiânia: 1975
Taça River: 2002
Troféu Cem Anos de Paulo Coelho Neto: 2002
4.) Estaduais
Taça Savoia: 1915
Festival Estadual de Taubaté: 1916
Festival Ludovico Bacchiani: 1916
Taça Cruz Vermelha Italiana: 1916
Taça Pró-Ospedale: 1916
Taça Estrela: 1917
Festival Santos-Pró Pátria: 1917
Taça Amyris: 1917
Taça José Castelhano: 1917
Troféu Café Java: 1917
Taça Henrique Catalano: 1917
Taça Luciano: 1917
Torneio de Outono: 1918
Taça Caridade: 1918
Taça Nociti: 1918
Taça Campinas: 1918
Taça Diário Popular: 1918
Taça Touring: 1918
Taça Initium: 1918
Festival da Liga Nacionalista: 1918
Taça Stadium Paulista: 1918
Troféu América Paulista: 1918
Taça Sudan: 1918
Taça Colonia Italiana: 1918
Taça de Prata: 1918
Taça Cruz Vermelha: 1918
Taça Confraternização dos Povos: 1919
Taça Circolo Italiano Uniti: 1919
Taça Castelões: 1919
Taça Gennaro Falci: 1919
Taça Estádio Paulista: 1919
Taça Beirute: 1919
Taça Gabrielle D'Annunzio: 1919
Troféu Comércio de São Carlos: 1919
Taça Montenegro: 1919
Taça Henrique Mortari: 1919
Taça Cruz Vermelha Brasileira: 1919
Taça Matarazzo: 1920
Taça Pietro Ruggeri: 1920
Taça Holmberg Bech: 1920
Taça São Paulo Sportivo: 1920
Taça Unioni dei Viaggiatori Italiani: 1921
Taça Catalani: 1921
Taça Societa Italiana di Mutuo Soccorso: 1921
Taça Giuseppe Verdi: 1921
Taça Mogyana: 1921
Taça Casa Roque de Marco: 1921
Taça Societá Italiana di Beneficenza: 1922
Taça Picchetti: 1922
Taça Itapira: 1922
Taça Concórdia: 1922
Taça Botafogo: 1922
Taça General Caviglia: 1922
Taça Guaraná Espumante: 1922
Taça Carlos Gomes: 1922
Taça Piracicaba: 1922
Taça Zezé Leone: 1923
Taça Mariano Procópio: 1923
Taça Agnello Castellano: 1924
Taça Maternidade de São Carlos: 1924
Taça David Picchetti: 1924
Taça Cavalheiro De Vivo: 1924
Copa Itália: 1924
Taça Centenário de São João da Boa Vista: 1924
Taça Amilcar Barbuy: 1924
Taça Elpídio de Paiva Azevedo: 1924
Taça Palmeiras: 1924
Taça Guazzelli: 1924
Taça Altivez: 1924
Taça Conde Matarazzo: 1924
Taça São Bento: 1925
Taça Delphim Braga: 1925
Taça Automovel Clube: 1925
Taça Il Piccolo: 1925
Taça Kfouri: 1927
Taça Sociedade Italiana Cesare Baptisti: 1927
Taça Umberto Delboni: 1927
Taça A Preferida: 1927
Troféu Lúcio Veiga: 1927
Festival da APEA: 1927, 1932
Taça Nerone: 1927
Taça Municipalidade: 1927
Taça Marquez de Pinedo: 1928
Taça Luiz Paiva Azevedo: 1928
Taça Caridade: 1928
Taça Botucatu: 1928
Taça Prefeitura de Jaú: 1928
Taça Luso-Italiana: 1928
Taça Conde Francisco Matarazzo: 1928
Taça Rampla Juniors: 1929
Taça Ramos de Azevedo: 1929
Taça Amizade: 1930
Taça Presidente Hoover: 1930
Taça Dr. Júlio Prestes: 1930
Taça Humberto I: 1930
Taça Neon Brasil: 1930
Taça Luiz Astorri: 1931
Taça Pinon Hauzer: 1931
Taça 14 de Julho: 1931
Taça Diário Nacional: 1931
Taça Saponácio Radium: 1931
Festival de Aniversário do Syrio: 1931
Troféu A Bola: 1932
Taça Giuseppe Garibaldi: 1932
Taça O Dia: 1933
Taça Filizolla: 1934
Taça União: 1934
Taça de Campeões SP-Santos: 1935
Taça Prefeitura Municipal: 1937
Taça Francisco Matarazzo: 1938
Taça Cidade de Birigui: 1938
Troféu Getúlio Vargas: 1938
Torneio do Luzitano: 1939
Taça Cidade de Amparo: 1939
Taça Carlo Nicolino: 1939
Taça Anita Pastore D'Angela: 1940
Taça Sabato D'Angelo: 1940
Taça Sudan: 1940
Taça Lourenço Betti: 1941
Taça Alviverde: 1941
Taça Pinto de Castro: 1941
Taça Cavalheiro Ernesto Giuliano: 1941
Taça Valvula Hidra: 1942
Taça Vida Esportiva Paulista: 1942
Troféu Tuffy-Fried: 1942, 1945
Taça Taquaritinga: 1942
Taça Nossa Senhora das Dores: 1943
Taça Choque Rei: 1944
Taça Aniversário do Fortaleza de Sorocaba: 1945
Taça A Semana Inglesa: 1945
Troféu Antonio Feliciano: 1945
Taça A Favorita: 1945
Taça Nicola Avallone: 1946
Taça Nicola Mazziotti: 1946
Taça Alfaiataria De Callis: 1947
Taça Comércio de Batatais: 1947
Taça A Gazeta Esportiva: 1947
Taça Comercial: 1948
Troféu Bixio Ciocci: 1948
Troféu Centenário de Barretos: 1954
Troféu Carvalho Pinto: 1959
Taça Jubileu de Prata da TV Record: 1978
Troféu Paulo Machado de Carvalho: 1984
Troféu Diário Popular: 1985
Copa Jornal da Tarde: 1986
Copa Darcy Reis: 1989
Troféu Fair Play "Campeão Paulista da Disciplina" (F.P.F.): 1996, 2004, 2007
Taça Pedreira: 2002
Taça Cidade de Jacutinga: 2002
Taça 177º Aniversário de Rio Claro: 2002
Troféu 90 Anos – Taubaté/Palmeiras: 2004
Taça 125 Anos do Corpo de Bombeiros: 2005
Taça Oswaldo Brandão: 2009
Troféu Algisto Lourenzatto: 2000
Torneio Internacional da Índia: 2001
Torneio China-Brasil - Troféu Cristal: 2004
Troféu Centenário do Estudiantes de La Plata: 2005
Troféu Blumenau: 2005
Troféu Nereu Ramos: 2005
Torneio Internacional de Bellinzona-Suiça: 2007
Campeão do 2º Turno do Torneio Seletivo: 2000
Campeão Estadual da Bahia 2º Divisão: 2001
Campeão Estadual da Bahia 1º Divisão: 2002
Taça Estado da Bahia - Troféu Mario Sérgio Pontes de Paiva: 2003
Campeão Paulista: 2008 (invicto)
Campeão Paulista: 1957, 1959, 1960, 1965, 1985
Campeão Paulista: 1937, 1941, 1944, 1952, 1955, 1960, 1961, 1966, 1972, 1976, 1977
Torneio Início do Campeonato Paulista: 1964
Super Copa São Paulo de Futebol Juniores: 1995
Copa Belo Horizonte de Futebol Juniores: 1998, 2002
Campeão Paulista: 1992, 1998, 2002, 2004, 2009
Campeão Paulista: 1952, 1956, 1958, 1959, 1963 (invicto), 1989
Campeão Paulista: 2001
Campeão dos Jogos Regionais: 2005, 2008
Campeão da Divisão Extra da Federação Paulista de Futebol: 1943, 1944, 1945, 1947, 1948, 1959
Campeão Amador da Cidade de São Paulo: 1944, 1945, 1947
Campeão Amador do Estado de São Paulo: 1945, 1947
Evolução dos Símbolos do Palmeiras
Símbolos Institucionais
1914 - Palestra Itália - Elaborado nos primeiros tempos era o símbolo institucional do clube, utilizado em impressos, carteira social e na bandeira oficial
1942 - Palestra de São Paulo - Símbolo provisório utilizado no período da mudança de nome
1942 - Palmeiras - É o atual símbolo oficial
Fábio Menotti |
A história do atual estádio Palestra Itália remonta à virada do século 19 para o século 20 e envolve uma das mais tradicionais empresas brasileiras da época, a Companhia Antarctica Paulista. Pensando no lazer de seus funcionários, a empresa criou o Parque da Antarctica, um espaço de 300 mil metros quadrados que abrangia uma vasta área verde, com lago, parque infantil, restaurantes, choperia, local para bailes, reuniões e áreas para a prática esportiva (incluindo pistas de atletismo, quadra de tênis e um dos primeiros campos de futebol da cidade).
Em pouco tempo, o parque passou a ser uma referência não só para a prática do futebol, mas também para diversas atividades ao ar livre, como corridas de automóveis, lutas de boxe, etc.
Com a crescente paixão pelo futebol, esporte que já tinha adeptos em grande número não só em São Paulo, mas também no Brasil, o espaço passou a ser muito requisitado para esta prática esportiva. A empresa, então, passou a alugar o campo de futebol lá existente para clubes nos primeiros anos do século 20.
O Germânia, clube de origem alemã, passou então a ser o mandante do campo. Exatamente no dia 3 de maio de 1902, o Mackenzie College venceu o Germânia (atual Esporte Clube Pinheiros) no Parque Antarctica, por 2 a 1, dando início ao primeiro campeonato oficial de futebol do Brasil, o Paulista.
Com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Germânia diminui suas atividades sociais e repassou seu contrato de locação para o América F.C. (já extinto), clube este que foi fundado por Belfort Duarte.
Por sua vez, com dificuldades econômicas, o América passou a sublocar o espaço para outras equipes. Foi assim que, exatamente no ano de 1917, o Palestra Itália passou a mandar seus jogos no Parque Antarctica. O contrato de então previa que o América utilizasse a estrutura nas terças, quintas, sábados e domingos, enquanto o Palestra Itália usaria o local nos mesmos dias, porém na parte da tarde, para treinos e partidas oficiais.
Em 1920, contanto com o apoio da Companhia Matarazzo, o Palestra Itália efetuou a compra do campo de futebol e de grande parte do terreno do Parque Antarctica pelo valor total de 500 contos de réis, uma verdadeira fortuna à época. As condições de pagamento também não eram muito favoráveis: metade a vista, outra metade em duas prestações anuais de 125 contos de réis. Era uma aposta ousada, mas que foi aceita de pronto pelo presidente Menotti Falchi. Exatamente no dia 27 de abril de 1920, o contrato entre as partes foi firmado.
Na escritura de compra as condições de favorecimento aos empregados e ao comércio dos produtos Antarctica eram explícitas. A exclusividade duraria 99 anos: desde a fundação do Parque, 1904, até 2003, só produtos daquela fábrica poderiam ser vendidos.
Na primeira partida como legítimo proprietário do estádio, no dia 16 de maio de 1920, o Palestra Itália aplicou uma sonora goleada sobre o Mackenzie, por 7 a 0, gols de Caetano (3), Heitor (2), Fabbi e Imparato.
O Palestra Itália conseguiu, com dificuldades, pagar as duas primeiras parcelas do pagamento, porém não conseguiu arcar com a última delas. A solução foi vender uma parte do terreno para o conde Francisco Matarazzo, que pagou a soma de 187 contos de réis.
Aos poucos, o clube passou a investir em grandes reformas no local, incluindo a construção da arquibancada geral, ainda de madeira, e da tribuna social (reservada aos associados do clube). Em 13 de agosto de 1933, o Palestra Itália vencia o Bangu, por 6 a 0, pelo Torneio Rio-São Paulo, marcando a inauguração do “Stadium Palestra Itália”. Já com arquibancadas de concreto, tratava-se do maior, mais moderno e imponente estádio do país na época. Neste mesmo período, a sede social do clube foi transferida do centro da cidade para o entorno do estádio.
No final da década de 1950, foi iniciada uma nova e profunda reforma, onde a arquibancada foi totalmente reconstruída e passou a ter mais do que o dobro da capacidade anterior. O campo foi suspenso – daí surge o nome de “Jardim Suspenso” – e foram construídos vestiários no sub-solo. A reinauguração aconteceu no dia 7 de setembro de 1964, com o jogo Palmeiras x Guaratinguetá, pelo Campeonato Paulista.
A partir da década de 1990, o Palmeiras fez diversas obras de melhorias, para aumentar o conforto dos torcedores e começar a formalizar, aos poucos, o grande sonho de gerações de palestrinos e palmeirenses: a construção de uma nova Arena, que será em breve um dos estádios mais modernos das Américas.
No velho, e sempre novo, Palestra Itália foram decididos Campeonatos Paulistas, Brasileiro de Seleções, Mercosul e a Libertadores de 1999. Foi no local também que a seleção brasileira exibiu-se pela primeira vez na cidade de São Paulo e obteve sua primeira conquista da Copa Rocca, em cima da Argentina. Além disso, as velhas chaminés que ainda existem no outro lado da avenida Francisco Matarazzo já presenciaram outros feitos memoráveis, como o Palestra vencer o Corinthians por 8x0 e o Palmeiras golear o Boca Juniors por 6x1, entre tantos outros.
DADOS DO ESTÁDIO
CURIOSIDADES HISTÓRICAS
68 jogos atuando no Estádio Palestra Itália, de 1986 a 1990
Palestra Itália 5 x 1 Internacional
21 de abril de 1917
Árbitro: Nestor Pedroso de Carvalho
Palestra Itália: Flosi, Bianco, Grimaldi, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Severino, Martinelli.
Gols: Ministro (2), Heitor, primeiro tempo; Caetano (2), Severino, segundo tempo.
Palestra Itália 7 x 0 Mackenzie
16 de maio de 1920
Árbitro: Manuel Domingues Corrêa
Palestra Itália: Primo, Bianco, Grimaldi, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Ernesto Imparato, Imparato II.
Gols: Caetano (3), Heitor (2), Fabbi e Imparato.
Palestra Itália 11 x 0 Internacional
8 de agosto de 1920
Árbitro: Odilon Penteado do Amaral
Palestra Itália: Flosi, Bianco, Pedretti, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Ernesto Imparato, Martinelli.
Gols: Ministro (2), Imparato, Caetano, Martinelli e Heitor Marcelino - 6 gols (recorde)
24 de maio de 1930
Árbitro: Thomaz Cicarelli
Palestra Itália: Nascimento, Loschiavo, Nigro, Gino, Goliardo, Serafini, Ministrinho, Carrone, Heitor, Lara, Osses. - Técnico: Eugenio Medgyesy "Marinetti"
Gols: Lara, Carrrone e Heitor
Palestra Itália 6 x 0 Bangu
13 de agosto de 1933
Árbitro: Haroldo Dias da Mota
Palestra Itália: Nascimento, Carnera, Junqueira, Tunga, Dula (Zico), Tuffy, Avelino, Gabardo, Romeu Pellicciari, Lara, Armandinho - Técnico: Humberto Cabelli
Gols: Gabardo, Avelino, primeiro tempo; Avelino, Romeu Pellicciari, Gabardo, Romeu Pellicciari, segundo tempo.
Palmeiras 7 x 0 Internacional de Limeira
21 de abril de 1962
Árbitro: João Etzel
Palmeiras: Rosan, Jorje, Sebastião, Mané, Flávio (Giovani), Jurandir, Gildo, Américo, Zeola (Goiano), Ademir da Guia, Américo II.
Gols: Américo, primeiro tempo; Américo (2), Gildo (3), Giovani.
Palmeiras 2 x 0 Esportiva de Guaratinguetá
7 de setembro de 1964
Árbitro: Teodoro Niti
Público: 31.899
Palmeiras: Valdir, Caetano, Djalma Dias, Valdemar Carabina, Ferrari, Dudu, Tupãzinho, Gildo, Ademar, Picolé, Rinaldo.
Gols: Ademar, Rinaldo, primeiro tempo.
40.283 pagantes
Palmeiras 1 x 0 XV de Piracicaba
18 de agosto de 1976 - a partida decidiu o Campeonato Paulista
Árbitro: Romualdo Arppi Filho
Palmeiras: Leão, Valdir, Samuel, Arouca, Ricardo, Pires, Ademir da Guia, Edu, Jorge Mendonça, Toninho, Nei.
Gol: Jorge Mendonça, primeiro tempo.
Palmeiras 2 x 0 Grêmio
6 de outubro de 2007
Árbitro: Heber Roberto Lopes
22.667 pagantes
Renda: R$ 428.170,00
Palmeiras: Diego Cavalieri; Paulo Sérgio, David, Dininho (Gustavo) e Valmir; Wendel, Makelele, Valdívia e Caio; Luiz Henrique (Deyvid) e Rodrigão (William) - Técnico: Caio Júnior
Gols: Caio e Rodrigão, 12min e 22min do primeiro tempo
Arena, a maior transformação do Palmeiras!
O torcedor palmeirense se despede do velho Palestra Itália, o estádio mais antigo em atividade no Brasil, palco de inúmeras glórias e alegrias, e começa a sonhar com a Arena, que será o mais moderno complexo esportivo das Américas. Prepare o coração, torcedor alviverde, porque o sonho de todas as gerações será colocado em prática e vai surpreender a todos com sua grandiosidade e beleza. “Estamos prestes a sofrer uma verdadeira revolução na nossa história. O projeto Arena é um presente para todas as gerações de palmeirenses e palestrinos. Não é um projeto de uma Presidência ou uma diretoria, mas sim de todos os palmeirenses. Estamos muito perto de uma total independência financeira, da realização de ter um estádio moderno e um clube totalmente novo”, afirmou Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras.
HINO DO PALMEIRAS
Quando surge o alviverde imponente
No gramado em que a luta o aguarda
Sabe bem o que vem pela frente
Que a dureza do prélio não tarda
E o Palmeiras no ardor da partida
Transformando a lealdade em padrão
Sabe sempre levar de vencida
E mostrar que de fato é campeão
Defesa que ninguém passa
Linha atacante de raça
Torcida que canta e vibra
Por nosso alviverde inteiro
Que sabe ser brasileiro
Ostentando a sua fibra